Na série Severance, da Apple TV+, vemos cinco funcionários da Lumen Industries aceitarem realizar um procedimento cirúrgico que separa as suas memórias pessoais das profissionais. Graças a este procedimento, cada pessoa passa a ter uma espécie de duas personalidades distintas e vive duas vidas separadas: a do funcionário que trabalha na empresa e a da pessoa "lá fora", que tem a sua vida pessoal. O funcionário não faz ideia de quem é fora da empresa, e a pessoa "lá fora" não faz ideia de quem é nem do que faz no ambiente profissional.
Esta série, já na sua segunda temporada, tem recebido inúmeros elogios, tanto da crítica especializada como do comum espectador. E agora, Geoffrey Richman, um dos editores desta produção, vem falar um pouco mais sobre como é trabalhar nela e como os produtos da Apple facilitam o processo.

Para concretizar o seu trabalho de edição, Richman utiliza três equipamentos: um iMac, um Mac mini e um MacBook Pro. Segundo o editor, estes dispositivos tornaram-se essenciais durante a edição dos episódios mais desafiantes da segunda temporada.
"Perto do final, houve muita experimentação com a estrutura e testes de diferentes ideias sobre como desenvolver certas cenas", começa por explicar. "Foi um fluxo constante de ideias, e o meu Mac proporcionou uma experiência muito fluida".
"Ao editar a cena da banda filarmónica, havia cerca de 70 ângulos de captura e takes para escolher, por isso sincronizámos tudo num único clipe multicâmara, com grupos de nove ângulos", continua. "Ser capaz de visualizar nove ângulos simultaneamente em tempo real — e alternar rapidamente entre todas as opções — facilitou imenso a escolha do que queríamos em cada momento”.

Na história partilhada no canal oficial da Apple no YouTube, Richman refere ainda que edita os episódios no seu iMac, estabelecendo também ligação com um Mac mini. É neste último dispositivo que Richman executa o Avid, o software de edição de vídeo padrão da indústria.
Na sua perspetiva, este é um sistema familiar e que facilita a maioria do trabalho de edição. "Gosto muito mais da interface do Mac do que a de um PC", acrescenta. "Acho que a forma como o sistema operativo está organizado é muito mais confortável. Consigo alternar rapidamente entre diferentes aplicações no Mac”.
Além disso, os computadores da Apple também são ideais para o trabalho que nem sempre ocorre numa única secretária. Embora Richman e os seus colegas trabalhem remotamente, há alturas em que tem de se deslocar ao set, onde há uma sala de edição equipada com um iMac. Leva consigo o seu MacBook Pro, para ter acesso imediato às edições e outros materiais necessários.

De acordo com o profissional, é verdadeiramente excecional poder aceder aos ficheiros a partir de qualquer dispositivo Apple. “Posso estar deitado na cama e ter uma ideia, anotar no iPhone e, no dia seguinte, essa nota aparece automaticamente na app Notas do meu computador. Não preciso de pensar em que sistema estou fisicamente”.
Richard revelou ainda que é fã da facilidade com que se pode trabalhar em múltiplas aplicações ao mesmo tempo. "Gosto de ter todas as aplicações que utilizo ao longo do dia sempre abertas", afirma. "Portanto, tenho o Avid em execução, bem como a app Notas, Slack, Mail, Mensagens, Calendário e Safari. Tudo isto está aberto o tempo todo, e adoro poder usar um atalho para aceder ao Mission Control e alternar entre aplicações".
Se ainda não viste “Severance”, poderás fazê-lo no serviço de streaming Apple TV+.