After Steve: o livro que descreve tensões e polémicas na Apple de Tim Cook
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Tripp Mickle, jornalista de tecnologia no The New York Times, está a lançar um livro polémico intitulado After Steve: How Apple Became a Trillion-Dollar Company and Lost Its Soul — ou, em tradução literal, Depois de Steve: Como a Apple se tornou uma empresa de três mil milhões de Dólares e perdeu a sua alma - que conta o trajeto da Apple nesta era pós-Steve Jobs.
A obra acompanha o percurso profissional de duas importantes figuras da empresa, Tim Cook e Jony Ive, e inclui várias histórias que já foram documentadas publicamente. A narrativa é ainda complementada com novos detalhes sobre o último ano de Scott Forstall – antigo responsável pelo iOS –, o desenvolvimento inicial do projeto Apple Car e a origem do Apple Watch.
Um dos principais conflitos vividos por Ive na Apple é descrito no livro de Mickle e dá-se por altura do lançamento do Apple Watch, o primeiro “grande” produto lançado pela empresa após a morte de Steve Jobs, e cuja visão inicial – focada no universo dos acessórios de luxo – nasceu do designer.
Segundo o livro, Ive quis erguer um pavilhão branco na área externa da sede do auditório onde ocorreu a apresentação. Este empreendimento envolveu a remoção de várias árvores e teve um custo de 25 milhões de dólares (aproximadamente, 23,7 milhões de euros). Tratava-se de um investimento indispensável porque, de acordo com a visão de Ive, uma menção na Vogue acerca do Apple Watch seria muito mais importante do que qualquer review feita por meios de comunicação social do universo tecnológico.
Embora Tim Cook tivesse apoiado a ideia de Ive, surgiram reações controversas no seio da empresa e Ive sentiu-se desamparado. Nos anos que se seguiram, a cultura corporativa da Apple foi sendo alterada, facto que deixou Ive progressivamente insatisfeito. O Apple Watch, apesar de ter sido bem recebido no mercado, ficou aquém das expetativas da empresa e o foco do produto mudou. Deixou de ser considerado um acessório de luxo, para passar a ser visto como um acessório fitness, mais acessível e com funcionalidades de saúde e bem-estar.
Além disso, Ive não partilhava da visão de Cook, mais focada em serviços e resultados financeiros, e menos no hardware e nas aspirações revolucionárias de Steve Jobs. É por esta altura que Ive começa a planear a sua demissão – contra a vontade de Cook –, e passa a trabalhar remotamente, deixando de participar nas decisões mais importantes da empresa. Em 2019, a Apple anunciou oficialmente a saída de Ive para fundar a sua própria empresa de design, Lovefrom.
Na semana passada, surgiram rumores que indicavam um possível lançamento dos novos modelos do iPad Pro e do iPad Air para ontem, terça-feira, 26 de março.
O site chinês IT Home, baseando-se em várias listagens da Amazon de capas de terceiros - e não com base em informações específicas de
Tripp Mickle, jornalista de tecnologia no The New York Times, está a lançar um livro polémico intitulado After Steve: How Apple Became a Trillion-Dollar Company and Lost Its Soul — ou, em tradução literal, Depois de Steve: Como a Apple se tornou uma empresa de três mil milhões de Dólares e perdeu a sua alma - que conta o trajeto da Apple nesta era pós-Steve Jobs.
A obra acompanha o percurso profissional de duas importantes figuras da empresa, Tim Cook e Jony Ive, e inclui várias histórias que já foram documentadas publicamente. A narrativa é ainda complementada com novos detalhes sobre o último ano de Scott Forstall – antigo responsável pelo iOS –, o desenvolvimento inicial do projeto Apple Car e a origem do Apple Watch.
Um dos principais conflitos vividos por Ive na Apple é descrito no livro de Mickle e dá-se por altura do lançamento do Apple Watch, o primeiro “grande” produto lançado pela empresa após a morte de Steve Jobs, e cuja visão inicial – focada no universo dos acessórios de luxo – nasceu do designer.
Segundo o livro, Ive quis erguer um pavilhão branco na área externa da sede do auditório onde ocorreu a apresentação. Este empreendimento envolveu a remoção de várias árvores e teve um custo de 25 milhões de dólares (aproximadamente, 23,7 milhões de euros). Tratava-se de um investimento indispensável porque, de acordo com a visão de Ive, uma menção na Vogue acerca do Apple Watch seria muito mais importante do que qualquer review feita por meios de comunicação social do universo tecnológico.
Embora Tim Cook tivesse apoiado a ideia de Ive, surgiram reações controversas no seio da empresa e Ive sentiu-se desamparado. Nos anos que se seguiram, a cultura corporativa da Apple foi sendo alterada, facto que deixou Ive progressivamente insatisfeito. O Apple Watch, apesar de ter sido bem recebido no mercado, ficou aquém das expetativas da empresa e o foco do produto mudou. Deixou de ser considerado um acessório de luxo, para passar a ser visto como um acessório fitness, mais acessível e com funcionalidades de saúde e bem-estar.
Além disso, Ive não partilhava da visão de Cook, mais focada em serviços e resultados financeiros, e menos no hardware e nas aspirações revolucionárias de Steve Jobs. É por esta altura que Ive começa a planear a sua demissão – contra a vontade de Cook –, e passa a trabalhar remotamente, deixando de participar nas decisões mais importantes da empresa. Em 2019, a Apple anunciou oficialmente a saída de Ive para fundar a sua própria empresa de design, Lovefrom.
A obra After Steve: How Apple Became a Trillion-Dollar Company and Lost Its Soul encontra-se em pré-venda na Amazon Espanhola.
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