Apple - O dia em que lembramos a morte de Steve Jobs

Apple - O dia em que lembramos a morte de Steve Jobs

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A 5 de outubro de 2011, partiu aquele que poderá ter sido o grande vetor da tecnologia que usamos hoje. E, supondo mais até, a pessoa que permitiu que a diversificação em massa no que respeita à adoção de todas as plataformas denominadas como redes sociais e similares acontecesse. Essa pessoa é Steve Jobs.

Steve Jobs foi uma das mais notórias caras presentes no mundo tecnológico. Provocou uma grande reflexão sobre o futuro da empresa que fundou e liderou. Mas provocou também, se calhar na altura sem o impacto que hoje vemos, uma alteração no modo como estamos ligados à tecnologia. 

Se não fosse Steve Jobs e a sua incrível equipa de trabalho, muitos dos produtos que hoje temos e que damos como adquiridos no que toca ao seu desenvolvimento, muito provavelmente não existiam.

O mais gritante, diga-se, será mesmo o iPhone. Afinal, se pensarmos naquela que foi a reação dos CEOs de empresas concorrentes no momento em que Jobs anunciou um telefone sem teclado e baseado no recurso ao toque, então poderíamos estar anos atrás no desenvolvimento dos produtos que detemos.  

Isto é, se não fosse o iPhone, será que estaríamos hoje, em 2024, a pensar adquirir um iPhone 16 Pro Max com 6,9 polegadas de ecrã? Só ecrã? Muito provavelmente, não. Se a Nokia, mas principalmente a BlackBerry, tivessem continuado no mercado em grande força, talvez usássemos ainda telefones com teclados QWERTY. É impensável, eu sei, mas talvez fosse esse o desfecho. 

E o iPhone, para aquilo que é a realidade diária e o uso de tecnologia hoje, é apenas o início. Com esse produto, Steve Jobs conseguiu finalmente mostrar que era possível navegar na Web com um smartphone. E depois, vieram as aplicações. E das aplicações vieram o que conhecemos. Redes sociais. E as redes sociais são hoje, em grande medida, uma enorme parte do tempo que investimos ao usarmos o nosso telefone. Muito superior àquele que necessitamos para fazer chamadas de voz ou até enviar mensagens ou e-mails.

Mais do que um líder transformador, ou visionário, ainda que com muitos defeitos – como descrito em várias biografias do mesmo –, Steve Jobs conseguiu revolucionar o mundo tecnológico. E não, não se tratou de sorte, porque isso aconteceu várias vezes. 

Hoje, 13 anos depois, não é possível saber como seria o paradigma tecnológico caso ainda estivesse presente. Não é possível saber para que lado teria ido o mercado mobile e até o dos PCs. Porém, pode dizer-se que faz falta, pela vertente desafiadora com que importunava as restantes marcas presentes no mercado.

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