Há uma fotografia que tomou de assalto o universo das redes sociais. Ou deveria dizer o multiverso? Um belo dia no Reino Unido, a atriz e comediante Tessa Coates decidiu ir experimentar um vestido de noiva a uma loja, e pedir que a fotografassem.
Até aí nada de transcendental. Mas a bizarria despontou a partir do momento em que ela foi ver a fotografia no seu iPhone: para seu total espanto, e nas suas próprias palavras, "o tecido da realidade ruiu".
Naquela fotografia, quais portais, existiam três Tessa Coates. Ora repara: se olhares só para esquerda, à primeira vista nem ligas. Mas olha para a direita.
Fantástico! A que Tessa Coates real tem o braço direito dobrado e o esquerdo estendido. A que está à sua frente, tem ambos os braços dobrados. E a que está à sua esquerda, ambos os braços estendidos.
Convém dizer que esta fotografia não foi adulterada com Photoshop posteriormente. Foi literalmente o que resultou de um simples click no obturador do iPhone.
Como aconteceu isto?
Pois é, como todos sabemos, o iPhone tem uma funcionalidade chamada Photonic Engine, a partir da qual, milhares de cálculos por segundo compõe a melhor fotografia possível, face às condições do contexto em que foi tirada. Trata-se daquilo a que comummente se designa por fotografia computacional.
O mesmo é dizer que, graças aos portentosos processadores dos iPhone, um sem número de algoritmos, a velocidades estonteantes, luta contra condições de fraca luminosidade, para te garantir uma captação exemplar do momento que pretendes captar.
Ora, não estando a par deste tipo de tecnologia, Tessa Coates publicou um post no seu Instagram e deslocou-se posteriormente a uma Apple Store, onde um técnico chamado Roger lhe explicou que o iPhone não tira apenas uma fotografia.
Num curto espaço de tempo, o dispositivo capta várias fotografias, criando uma composição final com as melhores partes de cada uma . O problema é que o iPhone ainda não terá uma velocidade tão estonteante quanto a necessária para cumprir este desígnio com excelência.
No momento em que o obturador foi clicado, Tessa mexeu os braços, fazendo com que a Inteligência Artificial combinasse vários instantes, de que resultou uma fotografia que mais parece um conjunto de portais do multiverso!
Uma fotografia num milhão, assim a apelidaram. E com razão. É caso para dizer que as coisas podem não ser bem o que parecem. Será que apesar de todas estas explicações, ainda assim talvez estejamos todos a viver de facto numa Matriz? Então, que o Neo nos salve. Bem precisamos!
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