Esta semana, a Apple confirmou o que muitos rumores já antecipavam: os modelos iPhone 14 e iPhone SE 3 foram oficialmente descontinuados na União Europeia, tendo impacto direto não só em Portugal, como em muitos outros estados-membros, como Espanha, França, Alemanha, Itália, entre outros. A decisão foi concretizada logo após o Natal e a poucos dias da entrada em vigor de uma legislação europeia que obriga todos os dispositivos móveis no mercado a adotar o padrão de carregamento USB-C até este sábado, 28 de dezembro.
Com a mudança, os dois modelos tornam-se os últimos iPhones equipados com a icónica porta Lightning, que marcou presença durante mais de uma década nos produtos da marca. Embora fosse tecnicamente possível atualizar os dispositivos para o USB-C, a Apple optou por não seguir essa estratégia. A empresa da maçã decidiu concentrar-se exclusivamente nas suas linhas mais recentes, que já incluem o padrão exigido, nomeadamente os iPhones 15 e a nova geração de iPhones 16.
A decisão implica uma redução significativa na oferta de iPhones disponíveis para os consumidores europeus, limitando as opções a dispositivos premium com preços a partir de 889€.
Um novo SE no horizonte
Apesar da saída de cena do iPhone SE 3, a Apple promete não deixar os fãs de modelos mais acessíveis desamparados. Um novo iPhone SE está em desenvolvimento, com lançamento previsto para a primavera de 2025. Este modelo não apenas será compatível com USB-C, mas também trará novidades importantes, como suporte à Apple Intelligence, Face ID e um design mais moderno.
Impacto regulatório nas estratégias das gigantes tecnológicas
A retirada dos modelos iPhone 14 e SE 3 ilustra o impacto crescente das regulamentações da União Europeia sobre a indústria tecnológica. A lei do USB-C, criada com o objetivo de reduzir o desperdício eletrónico e simplificar a vida dos consumidores, forçou a Apple a adaptar-se, resultando em mudanças significativas no seu portfólio.
Por enquanto, os consumidores europeus despedem-se destes dois modelos icónicos, marcando o fim de uma era para a porta Lightning. Esta transição reforça o compromisso das grandes tecnológicas em responder às novas exigências do mercado e à pressão regulatória global.
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