iPhone dobrável deverá ser tão caro como um MacBook Pro de 16"...
Parece que 2026 é o ano não só da próxima edição do Mundial de Futebol, mas também aquele em que a Apple irá apresentar o seu iPhone dobrável. Com efeito, nos bastidores da indústria tecnológica, multiplicam-se rumores sobre a entrada da Apple no mercado dos smartphones dobráveis.
E claro, as últimas previsões apontam para um lançamento em 2026 e, mais surpreendente ainda, para um preço que poderá rondar os 2400 dólares – praticamente o mesmo que um MacBook Pro de 16 polegadas.
Porquê tão caro?
Em primeiro lugar, há que falar do ecrã dobrável. Este continua a ser um dos componentes mais dispendiosos, já que precisa de resistir a milhares de dobras sem perder qualidade de imagem. Do mesmo modo, há a dobradiça, que exige engenharia de precisão para garantir durabilidade e suavidade no movimento.
E para aumentar mais o custo, os materiais leves e avançados que a Apple deverá utilizar, bem como a generosa margem de lucro e rentabilidade que é marca da empresa de Cupertino, também farão com que o preço seja bastante elevado. Em parte, é algo que se vê com a maioria dos equipamentos deste tipo, verdade seja dita.
O calendário mais provável aponta para 2026, em linha com o ciclo anual da Apple. Este tempo extra permitirá testes de durabilidade, evitando problemas que marcaram os primeiros modelos dobráveis de outras marcas. Além disso, o lançamento poderá coincidir com um mercado de smartphones em desaceleração, onde os consumidores trocam de equipamento com menos frequência. Isto é, o design inovador poderá ser o estímulo que falta para reanimar o entusiasmo.
O que podemos esperar?
As estimativas não apontam para vendas massivas, mas é natural que, num primeiro momento, seja procurado por early adopters e utilizadores que valorizam status e novidade. Contudo, de um prisma muito objetivo, não se pode dizer que esses utilizadores sejam, de todo, early adopters quando há smartphones dobráveis há anos no mercado, ainda que este seja o primeiro por parte da Apple.
Mesmo assim, se este modelo se confirmar, a Apple entrará diretamente no segmento mais caro dos dobráveis – como é o caso do Galaxy Z Fold e do Pixel Fold. O iPhone Fold ficaria, assim, como o mais caro da categoria e, infelizmente, irá abrir a porta para que as restantes fabricantes subam os preços dos concorrentes e o equivalem ao iPhone, sem dúvida.