Durante a primeira missa (pro eligendo) como Papa, celebrada na Capela Sistina diante dos cardeais que o elegeram, Leão XIV surpreendeu ao exibir um inesperado acessório no pulso. O novo líder da Igreja Católica, Robert Prevost, de 69 anos, usava um Apple Watch — detalhe que não passou despercebido nas redes sociais.
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A escolha deste dispositivo levanta questões curiosas sobre a relação do novo Papa com a tecnologia. Conhecido por ter um perfil simples e discreto, Leão XIV revela, com este acessório, uma evidente abertura à utilização das novas tecnologias. O mais provável é que o Papa manifeste uma preocupação com a sua saúde e veja no Apple Watch uma ferramenta útil para monitorizar os seus sinais vitais.
De resto, essa ligação à tecnologia foi também evidenciada numa entrevista recente concedida por John Provost, irmão do Papa, à agência de notícias Associated Press. Nela, John partilhou memórias da infância em Chicago e revelou detalhes sobre o lado mais humano de Leão XIV.
De acordo com o irmão, os dois mantêm contacto quase diário através do serviço de comunicações da Apple, o FaceTime, sendo que a última conversa terá ocorrido na terça-feira, véspera do início do conclave. Curiosamente, a entrevista teve de ser interrompida temporariamente devido a várias tentativas de chamada por parte de Leão XIV.
Este episódio insólito mostra-nos o lado mais próximo e acessível da figura papal. Ao mesmo tempo, reforça a imagem de Leão XIV como um homem que, apesar da função sagrada que assume, continua atento e ligado ao mundo que o rodeia. O smartwatch no pulso do Papa pode não causar grande espanto em pleno século XXI, mas demonstra que o clero não vive à margem da sociedade — e isso poderá ser um passo importante para aproximar novamente a Igreja das pessoas.
