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Sensor de frequência cardíaca do Apple Watch poderá auxiliar no diagnóstico de COVID19
Joana Cabral

Sensor de frequência cardíaca do Apple Watch poderá auxiliar no diagnóstico de COVID19

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Um estudo realizado na instituição Monte Sinai aponta que, através do ritmo cardíaco, o Apple Watch poderá indicar se a pessoa está COVID-19 positiva ainda antes do teste por PCR rotineiramente implementado.

Como fizeram este estudo?

A ideia é que, ao mesmo tempo que profissionais de saúde monitorizavam sintomas - como mialgias, picos febris, tosse seca, anosmia e ageusia – os seus batimentos cardíacos eram também sincronizados.

A utilização da frequência cardíaca prende-se em o seu o aumento ser um sinal de pressão a nível do organismo.

Rapidamente perceberam que, por vezes, uma semana antes do diagnóstico, já havia alterações nos dados, o que levava a mais rapidamente colocarem essas pessoas em isolamento, e suprimindo a necessidade de estas recorrerem a serviços de saúde, podendo acabar a contagiar outras.

De acordo com a TechCrunch, este estudo vai continuar a ser expandido, de forma a avaliar mais ferramentas em wearables que possam ser utilizadas para auxiliar os profissionais de saúde no diagnóstico mais precoce, como por exemplo o padrão de sono.

A Apple também começou a dar passos neste sentido, estando neste momento a colaborar com investigadores do Seattle Flu Study e da Universidade de Medicina de Washington, para avaliar mudanças não só na frequência cardíaca, bem como flutuações a nível da oximetria, que poderão sinalizar uma infeção por SARS-CoV-2 ou Influenza.

Já não é a primeira vez que estudos referem que o Apple Watch poderá auxiliar no diagnóstico de certas doenças, como diabetes ou até problemas de fibrilhação auricular. Resta saber como o futuro vai levar ao desenvolvimento destes dispositivos no âmbito da saúde.

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