AI Agents - O futuro do mercado de trabalho como um todo
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AI Agents - O futuro do mercado de trabalho como um todo

Na mais recente edição da Web Summit, em Lisboa, uma das conversas que mais captou a atenção dos entusiastas tecnológicos foi a sessão intitulada AI agents: Your new co-workers. Apesar do título, o foco rapidamente se centrou num tema que está a transformar empresas em todo o mundo: os AI agents como novos co‑workers

A discussão juntou três líderes de peso – Sarah Franklin (CEO da Lattice), Arvind Jain (CEO da Glean) e Jarek Kutylowski (CEO da DeepL) – que partilharam experiências práticas e visões estratégicas sobre como a inteligência artificial está a remodelar o futuro do trabalho.

Os chamados AI agents são sistemas inteligentes capazes de executar tarefas de forma autónoma, desde responder a clientes até apoiar equipas de engenharia ou vendas. 

  • Na área de customer care, já conseguem resolver até 80% dos pedidos sem intervenção humana. 
  • Em engenharia, ajudam a identificar e priorizar problemas técnicos. 
  • Em vendas e marketing, preparam reuniões e criam análises detalhadas de clientes. 

Em vez de substituir pessoas, estes agentes funcionam como assistentes digitais que ampliam a produtividade e libertam tempo para decisões mais estratégicas. 

Contudo, os CEOs foram claros: não há departamentos imunes. A área Legal & Financeira, ainda que com uma forte componente de julgamento humano, já usa os agentes para a aplicação de uma primeira revisão de contratos ou relatórios. 

Já no campo da Tradução, para a DeepL, o impacto é evidente. A tradução inicial é feita por AI, mas o toque humano continua essencial para garantir estilo e precisão. Do mesmo modo, no que aos Recursos Humanos diz respeito, a Lattice destacou como os agentes respondem a questões internas de colaboradores, aumentando a eficiência e reduzindo burocracia. 

Já no que à Confiança no trabalho destes agentes diz respeito, Arvind Jain sublinhou que os agentes já superam humanos em tarefas de pesquisa e análise de dados. Por outro lado, Sarah Franklin reforçou que a confiança só se constrói com transparência e accountability: é preciso garantir que, quando algo falha, existe responsabilidade e mecanismos de correção. 

A visão partilhada pelos três líderes é clara – estamos a entrar numa era de colaboração humano‑AI. Para eles, os trabalhadores não devem temer a substituição, mas sim aprender a usar AI como ferramenta. Igualmente, as empresas que incentivarem curiosidade e coragem nos seus colaboradores serão as que mais rapidamente colherão frutos. E claro, o futuro passa por cada pessoa gerir múltiplos agentes digitais, quase como “mini‑equipas” ao seu serviço. 

A sessão da Web Summit mostrou que os AI agents não são apenas uma tendência tecnológica, mas sim uma transformação cultural e organizacional. O trabalho do futuro será híbrido, com humanos e máquinas a colaborar lado a lado. Quem souber abraçar esta mudança, aprender e experimentar, terá um papel ainda mais relevante nas empresas que estão a desenhar o amanhã. 

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