Alan Dye de saída da Apple! A Meta ganhou um trunfo...
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Alan Dye de saída da Apple! A Meta ganhou um trunfo...

Alan Dye, o cérebro por trás de algumas das transformações visuais mais marcantes da Apple na última década, está de malas feitas. O responsável pela icónica interface da Ilha Dinâmica do iPhone, pelo mais recente Liquid Glass dos novos softwares, ou pelo user interface do visionOS vai abandonar Cupertino no final do ano para assumir o cargo de chief design officer na Meta.

Sim, leste bem: um dos nomes mais influentes do design Apple está prestes a trocar a marca da maçã pela tecnológica de Mark Zuckerberg. E isto promete abanar (e muito) o mundo da tecnologia.

A saída é daquelas que fazem barulho!

Dye entrou na Apple em 2006, começou no marketing, mas rapidamente foi parar ao círculo restrito de Jony Ive. Em 2012, foi peça-chave na revolução que virou o iOS 7 do avesso e definiu a estética moderna do iPhone. E, desde 2015, liderava oficialmente todo o design de interfaces da empresa. Em suma: se usas o iPhone, Mac, Apple Watch ou o Vision Pro, usas um bocadinho da visão de Alan Dye todos os dias.

Alan Dye na apresentação do Liquid Glass na WWDC 2025

Nos últimos anos, foi também o arquiteto do regresso do design mais expressivo, translúcido e tridimensional aos sistemas operativos da Apple - um caminho que culminou no Liquid Glass, um marco visual que lhes devolveu profundidade e alma.

Com a sua saída, quem assume o leme é Stephen Lemay, um veterano com mais de 25 anos de casa. Tim Cook já veio a público garantir que Lemay esteve envolvido em praticamente todas as grandes interfaces da Apple desde 1999. Em jeito de recado ao mercado, Cook sublinha que o design continua a ser parte central da identidade da empresa - e que a transição será tudo menos improvisada.

Do outro lado da história, Dye chega à Meta já no dia 31 de dezembro para liderar um novo estúdio de design que vai controlar tanto hardware como software. O foco? Computação espacial, óculos, headsets e toda a visão de futuro que a Meta quer acelerar com a ajuda da IA. Para a empresa de Zuckerberg, esta contratação é ouro puro numa fase em que tenta encurtar distâncias - ou até ultrapassar - a Apple no mercado dos dispositivos imersivos.

A verdade é que esta mudança é histórica: a Apple perde um dos seus maiores talentos dos últimos 15 anos; a Meta ganha alguém capaz de redefinir a próxima geração de interfaces. O impacto? Vamos senti-lo durante muitos, muitos anos.