No terceiro trimestre de 2025, a Apple voltou a assumir a dianteira no mercado mundial de smartphones. Isto porque o iPhone 16 destacou-se como o modelo mais vendido a nível global, mesmo já no seu segundo ano de vida. Surpreendido?
A procura manteve-se elevada graças a utilizadores que trocaram modelos mais antigos, bem como às campanhas agressivas dos operadores nos vários mercados e, por último, ao apelo da configuração base em regiões onde os modelos ultra-premium têm menor peso.
Ou seja, mesmo um ano depois, o iPhone 16 não deixou de ser tão apelativo quanto as restantes empresas e concorrentes da Apple gostariam – muito pelo contrário. O mesmo passou a ter um preço descontado e, com isso, um aumento elevado nas vendas.
Paralelamente, a Apple conseguiu colocar o iPhone 17 Pro Max no top 10 global, tornando-se o smartphone mais vendido em setembro de 2025. Apesar da disponibilidade limitada no final do trimestre, o modelo conquistou consumidores que tinham adquirido iPhones durante o período da pandemia e que agora regressaram para uma atualização significativa.
Claro está que, entre os novos argumentos para a aquisição do mais caro e recente iPhone da empresa de Cupertino, estão a câmara telefoto de 48MP com Zoom Ótico de 8x e um sistema de arrefecimento por câmara de vapor, mas também a sua autonomia.
Enquanto a Apple reforçava a sua posição, a Samsung aumentou a presença no ranking com cinco modelos da série Galaxy A. No segmento dos dobráveis, onde a Apple ainda não entrou, o mercado cresceu 14% em relação ao ano anterior, atingindo o maior volume trimestral de sempre.
Finalmente, o Galaxy Z Fold 7 destacou-se pela resposta positiva dos consumidores, graças ao design mais leve e fino, menor visibilidade da dobra e uma nova dobradiça mais durável. Consequentemente, veremos como se comportará o mercado daqui a exatamente 12 meses, depois da Apple apresentar o seu próprio terminal dobrável. Se este segmento cresceu significativamente este ano, 2026 será o derradeiro ano de crescimento desta categoria, sem dúvida alguma.
