Comparativo: M2 Ultra defronta o M1 Ultra e o M2 Max
Pedro Alves

Comparativo: M2 Ultra defronta o M1 Ultra e o M2 Max

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O M2 Ultra é o mais recente chip de topo da Apple. Denominado pela empresa como o processador mais poderoso de sempre para computadores pessoais, esta autêntica bomba de desempenho é capaz de obliterar tudo aquilo que já se viu até hoje, inclusivé dentro das opções caseiras Apple Silicon. Presente apenas no Mac Studio e no novo Mac Pro, o M2 Ultra é a melhor escolha para quem precisa do máximo de performance possível, mas que ao mesmo tempo tenha bolsos fundos...

Contudo, nem todos os utilizadores carecem de tamanho poder computacional no seu dia-a-dia. Até os mais exigentes têm outras alternativas poderosas mas mais acessíveis, dentro do mundo da maçã. Falamos especificamente do M1 Ultra e do M2 Max, que vão ser aqui alvo de comparação direta com o seu irmão mais poderoso.

M2 Ultra vs M1 Ultra

Sendo um o sucessor do outro, naturalmente as evoluções fazem-se sentir. O M2 Ultra é fabricado de acordo com a segunda geração do processo de fabrico de 5 nm, que permite colocar mais transístores no mesmo espaço. Assim, este chip alberga mais 20 mil milhões de transístores que o seu antecessor, perfazendo um total de 134. O número de núcleos também sofreu um aumento: enquanto no M1 Ultra encontrávamos 20 núcleos de CPU e 48 ou 64 de GPU, no M2 Ultra temos 24 núcleos de CPU, coadjuvados por 60 ou 76 de GPU, sendo ambos mais rápidos e ao mesmo tempo mais eficientes.

A Apple afirma que o CPU do M2 Ultra é 20% mais rápido, e o GPU 30%. A memória unificada deste chip pode ascender aos 192 GB, valor que no M1 Ultra se ficava por uns "modestos" 128 GB. Outra vantagem do Ultra atual é o Neural Engine 40% mais rápido e com o dobro dos núcleos, largura de banda da memória de 800 GB/s, e um codificador multimédia mais poderoso.

M2 Ultra vs M2 Max

Em termos simples, a verdade é que o M2 Ultra nada mais é do que dois M2 Max juntos. Os números de núcleos e transístores falam por si: o Max tem exatamente metade dos que oferece o Ultra, ou seja 67 mil milhões de transístores, 12 núcleos de CPU, 30 ou 38 núcleos de GPU, e 16 de Neural Engine. A Apple refere que o par de M2 Max está interligado através daquilo que a empresa denomina por UltraFusion, que é uma ligação de largura de banda ultra elevada. É também o UltraFusion o responsável por, no macOS, os dois M2 Max serem vistos como um único M2 Ultra.

O M2 Ultra vale a pena?

Não há uma resposta certa para esta questão. Tudo vai depender da necessidade individual de cada utilizador, assim como do orçamento disponível.

Se o trabalho a realizar é altamente exigente, seja a que nível for, e cada segundo contar, é claro que apenas o melhor do mercado consegue estar ao nível de tal exigência. Porém, se o cenário for precisamente o contrário, ou muito perto disso, não há como justificar o investimento numa das máquinas mais caras da Apple.

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