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iPad 10 vs Google Pixel Tablet: será a dock suficiente para conquistar?
André Fonseca

iPad 10 vs Google Pixel Tablet: será a dock suficiente para conquistar?

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Os tablets com Android têm estado um pouco na mó de baixo nos últimos anos. O mercado e a procura por tais equipamentos foi esmorecendo, ao ponto da Samsung ser talvez a única fabricante a manter linhas específicas dedicadas a estes produtos, com lançamentos e atualizações regulares. Porém, tudo acabou de mudar, ou pelo menos assim se espera: a Google anunciou recentemente o seu primeiro tablet com a chancela Pixel, que denominou por (imagine-se) Google Pixel Tablet.

Com um preço base de 679€, já com a dock sonora de carregamento incluída, como se saíra o Pixel Tablet face ao iPad de valor mais aproximado, o iPad 10, que custa 599€? É isso que vamos ficar a saber.

Design

Em abono da verdade, a diferença de design entre estes tablets não é muito significativa. Afinal, como dirão muitos, um tablet é um tablet, e em grande parte dos casos resume-se a um generoso ecrã com uma moldura em seu redor. Ora, nos exemplos aqui abordados, é isso mesmo que acontece também, pelo menos duma perspetiva frontal. Até as câmaras de selfie estão posicionadas de forma semelhante.

As bordas do iPad são mais quadradas e o seu chassi em alumínio confere-lhe uma maior rigidez. Já o Pixel possui os pinos de conexão traseiros em posição central, enquanto os do iPad estão num dos lados. Pormenores. O sensor de impressão digital no botão de power é ponto comum.

Display

Neste ponto específico as similaridades são assustadoras: os dois modelos em comparação usam ecrãs LCD com aproximadamente 11", resolução muito próxima, 60 Hz de taxa de atualização e 500 nits de brilho máximo. O painel do iPad destaca-se, em certa medida, por ter True Tone, algo que pode marcar a diferença para quem o utilizar.

É possível usar canetas quer no Pixel, quer no iPad, mas com diferenças: o modelo da maçã apenas suporta o Apple Pencil de primeira geração, enquanto o da Google suporta todas as stylus USI 2.0.

Performance e armazenamento

Os dois tablets aqui em questão recorrem a soluções proprietárias no que aos chips utilizados diz respeito. Tal comportamento já é habitual nos equipamentos da maçã, mas é mais recente nos Pixel.

O iPad tem no seu interior o processador A14 Bionic, lançado em 2020, que também é usado na gama iPhone 12. Já o Pixel recorre ao Tensor G2, que pode ser visto em toda a linhagem Pixel 7 mas em breve também no Pixel Fold. Apesar de nenhum dos dois garantir um desempenho de topo, face ao que existe atualmente no mercado, estão muito longe de desiludir.

O armazenamento interno pode ser de 128 ou 256 no aparelho da Google; já no da Apple as opções ficam-se pelos 64 ou 256 GB.

Bateria

Apesar de nenhuma das duas marcas aqui em questão divulgar os valores específicos de capacidade das respetivas baterias, os dados fornecidos dão a entender que o Pixel Tablet se deverá sair melhor neste aspeto: doze horas de streaming de vídeo contra dez do iPad. Além disso, o Pixel tem a vantagem de, quando acoplado na dock de carregamento, começar a carregar automaticamente, logo é possível estar a consumir multimédia com um gasto de bateria virtualmente nulo.

Software

É impossível declarar um claro vencedor neste requisito, pois tudo se resume ao gosto de cada um e ao respetivo ecossistema envolvente.

O Pixel Tablet traz de origem uma versão pura do Android 13, devidamente alterada e optimizada para a utilização num equipamento com ecrã de grandes dimensões. Já o iPad recorre, neste momento, ao iPadOS 16. Ambos os sistemas serão atualizados durante um longo período de tempo, como é apanágio das respetivas fabricantes.

De forma a ajudar nas escolhas, podemos referir que, em certa medida, o Android é mais focado em entretenimento e o iPadOS em produtividade.

Conclusão

Dispositivos diferentes para finalidades diferentes: isto é o que podemos concluir. É impossível declarar quer um preferido, quer um preterido.

O Google Pixel Tablet é mais adequado a uma utilização familiar, de partilha entre diversas pessoas. O seu hardware torna-o indicado quer para crianças jogarem, quer para adultos consumirem multimédia ou controlarem os equipamentos de casa inteligente. A dock sonora de carregamento é uma mais valia, diferenciando este tablet de toda a concorrência que existe atualmente no mercado.

Já o iPad é uma ferramenta de trabalho na sua mais absoluta essência. A capacidade de multitarefa alia-se a um hardware capaz de lidar com as exigências de uma utilização prolongada, o que faz deste tablet o companheiro ideal para os profissionais em movimento.

Qual seria a vossa escolha? Partilhem connosco!

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