Fracassos ou tropeções para caminhos inovadores? Produtos Apple que não vingaram
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O artigo que estão a ler neste momento poderá estar a ser visto num iMac, num iPad ou num iPhone. Aparelhos que concentram tudo o que poderão necessitar para trabalhar ou para descontrair. Mas nem sempre foi assim. Em tempos que já foram, também dava trabalho ir buscar um livro à estante, alugar um filme ao clube de vídeo ou avançar a cassete para ouvir a música que mais nos satisfizesse.
Assim o ditou a evolução tecnológica, que permitiu a miniaturização e mesmo o desaparecimento dos suportes físicos, transformando tudo o que consumimos em ondas que vagueiam pelo ar até aos nossos equipamentos a 3, 4 ou agora a 5G.
Para quem tem mais uns aninhos, olhar para as prateleiras da FNAC desde a sua abertura em 1997 era bastante elucidativo. O mundo muda, e com ele o mercado. Se no início as velhinhas cassetes VHS ocupavam estantes infinitas, com o correr do tempo, aquela pequena secção dos DVD começou a expandir-se, até que já não se viam VHS. Os CDs acabaram com o vinil e com as cassetes áudio. Não deixa por outro lado de ser interessante que o formato Betamax tinha uma qualidade bem melhor que o VHS. Então porque é que ganhou o VHS? Porque os grandes players do mercado lutaram entre si.
Não ganhou necessariamente o melhor, mas sim aquele que reuniu melhores condições para a colocação destes formatos no mercado. Não se pode lançar apenas uma cassete ou um DVD. Tem que haver forma de o reproduzir num aparelho que não seja apenas da marca que o lançou, e também empresas que apoiem a sua distribuição. Já agora, os preços mais acessíveis ao grande público também contam bastante, não é? E no fim de contas, ganha sempre quem gera mais lucro.
E porquê toda esta introdução? Porque nem sempre quem tem os melhores produtos consegue penetrar no mercado. Porque muitas vezes, para se conseguir assegurar uma qualidade contínua durante décadas, só uma percentagem mínima de tentativas-erro é conhecida pelo publico em geral.
For All Mankind foi umas das séries estreantes na Apple TV+, o serviço de streaming da empresa norte-americana. Depois de quatro temporadas, a série já é olhada como um sucesso e do agrado do público. Pelo menos, quando usada como métrica a sua avaliação Rotten Tomatoes.
De facto, depois da
O artigo que estão a ler neste momento poderá estar a ser visto num iMac, num iPad ou num iPhone. Aparelhos que concentram tudo o que poderão necessitar para trabalhar ou para descontrair. Mas nem sempre foi assim. Em tempos que já foram, também dava trabalho ir buscar um livro à estante, alugar um filme ao clube de vídeo ou avançar a cassete para ouvir a música que mais nos satisfizesse.
Assim o ditou a evolução tecnológica, que permitiu a miniaturização e mesmo o desaparecimento dos suportes físicos, transformando tudo o que consumimos em ondas que vagueiam pelo ar até aos nossos equipamentos a 3, 4 ou agora a 5G.
Para quem tem mais uns aninhos, olhar para as prateleiras da FNAC desde a sua abertura em 1997 era bastante elucidativo. O mundo muda, e com ele o mercado. Se no início as velhinhas cassetes VHS ocupavam estantes infinitas, com o correr do tempo, aquela pequena secção dos DVD começou a expandir-se, até que já não se viam VHS. Os CDs acabaram com o vinil e com as cassetes áudio. Não deixa por outro lado de ser interessante que o formato Betamax tinha uma qualidade bem melhor que o VHS. Então porque é que ganhou o VHS? Porque os grandes players do mercado lutaram entre si.
Não ganhou necessariamente o melhor, mas sim aquele que reuniu melhores condições para a colocação destes formatos no mercado. Não se pode lançar apenas uma cassete ou um DVD. Tem que haver forma de o reproduzir num aparelho que não seja apenas da marca que o lançou, e também empresas que apoiem a sua distribuição. Já agora, os preços mais acessíveis ao grande público também contam bastante, não é? E no fim de contas, ganha sempre quem gera mais lucro.
E porquê toda esta introdução? Porque nem sempre quem tem os melhores produtos consegue penetrar no mercado. Porque muitas vezes, para se conseguir assegurar uma qualidade contínua durante décadas, só uma percentagem mínima de tentativas-erro é conhecida pelo publico em geral.
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