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Opinião – A bateria do próximo iPhone continuará a ser penosa
Pedro Henrique Carvalho

Opinião – A bateria do próximo iPhone continuará a ser penosa

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Numa época em que se fala de AI no próximo iPhone da Apple, a verdade é que pouco poderá ajudar no que realmente importa. O quê? A sua autonomia.

Focando no modelo Pro, e excluindo as vertentes Max, entre o lançamento do iPhone 11 Pro e o mais recente, 15 Pro, o incremento na bateria do iPhone, em mAh, aumentou cerca de 7,49%. De facto, em cinco anos, dizer que a bateria do iPhone melhorou é algo tendencioso.

De igual modo, não só as baterias, em mAh, têm sofrido incrementos muito reduzidos, como nos últimos dois anos foram menores ainda – cerca de 3,3% do modelo 13 Pro para o iPhone 14 Pro, e de 2,2% no último lançamento. Surpresa? Não.

Uma autonomia que é uma brincadeira, para um iPhone que não é brinquedo nenhum.

Surpresa seria se esta percentagem aumentasse significativamente no novo iPhone 16 Pro. No entanto, o mesmo não deverá acontecer, porque não tem sido aposta da Apple aumentar os mAh em grande medida, de um lançamento para o outro. Assim, coloca-se outra questão, que é o porquê de isso ser relevante. 

Tem tudo que ver com a premissa do iPhone Pro ser para Pros. E de ser para os Gamers. E de ter uma autonomia Pro. Só que não. Na verdade, um iPhone Pro é veloz, seguro, e prático para executar tarefas múltiplas quase em simultâneo. Quase como um satisfatório substituto de um computador pessoal.

Todavia, de nada serve tudo isso se a sua autonomia for medíocre. Ou, por outro lado, menos que satisfatória. É relativamente fácil usar um iPhone Pro como um Pro, e fazer diluir a bateria do mesmo com muita velocidade. Aliás, os carros da Alpine são mais lentos. 

E a culpa é de quem? Se é que há culpados sequer. A culpa é minha, que não uso uma PowerBank e chego às 14 horas sem bateria, porque decidi usar o Microsoft Teams ou o Lightroom no meu iPhone Pro. A culpa é minha, que acho que sou Pro, mas não o suficiente para optar por um telefone cujo sufixo máximo é Max, daí o nome.

Como referido anteriormente, numa altura em que AI parece ser o foco total em redor do novo iPhone, há que refletir. De que vale ter um iPhone Pro com um pouco mais de AI, e contar com ele para meio dia de uso? Perdão, dia completo, se o carregador não ficar esquecido em casa. 

Há quem possa preferir AI a mais autonomia. Há quem possa crer que AI salvará a autonomia do iPhone. Só vendo, e esperando um pouco mais.

O que não pode esperar é a minha bateria.

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