A Apple TV+ perspetiva aumentar o número de filmes originais de produção própria, e efetuar parcerias estratégicas com gigantes do ramo no sentido de os distribuir nos cinemas. Este cenário já sucedeu com o filme CODA, vencedor de um Óscar, que primeiramente pôde ser visto nos grandes ecrãs, e apenas posteriormente caiu no catálogo do serviço de streaming da maçã.
Com efeito, a Apple aponta gastar mil milhões de dólares anualmente na produção de grandes títulos, sendo este valor destinado não só aos custos inerentes à respetiva criação, mas também à distribuição dos mesmos em milhares de salas de cinema, com auxílio de uma empresa especializada na área, que ainda é desconhecida.
O objetivo da gigante da maçã é restringir a presença das suas películas aos cinemas durante um período de um mês após o lançamento, e só após findar esse tempo disponibilizá-las no Apple TV+. Dessa forma, a Apple rentabiliza o investimento pois abre a porta a uma nova fonte de receitas (as bilheteiras), ao mesmo tempo que deixa de limitar o público que pode assistir às suas criações aos subscritores da sua plataforma de streaming.
Por outro lado, a visibilidade garantida pelos cinemas faz aumentar as hipóteses de vitória de galardões dentro desta área de atuação, dado que existem regras específicas de algumas entidades nesse sentido. Assim, se somarmos todas as vantagens desta decisão, conseguimos verificar que o conjunto geral é muito atrativo e relevante para a Apple.
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