Hoje o mundo acordou com novidades na linha de portáteis profissionais da Apple. Os novos MacBook Pro de 14" e 16" já estão disponíveis para reserva, e o grande destaque (e diferencial) são os novos chips M2 Pro e M2 Max que os equipam. Já aqui comparamos o antigo M1 Pro com o novo M2 Pro, mas agora as atenções vão virar-se para um degrau acima: como se sairá o novíssimo M2 Max quando comparado com o seu antecessor?
O M2 Max começa, como base, com 12 núcleos de CPU, curiosamente os mesmos que o M2 Pro. No entanto, a performance gráfica é claramente mais elevada, graças aos 38 núcleos de GPU (no máximo) e à memória cache L2 de maior capacidade; isto traduz-se numa performance gráfica até 30% superior, quando comparada com aquela que o M1 Max é capaz de entregar. Notável.
O número de transístores presentes no M2 Max cresceu: são mais 10 biliões face aos utilizados no M1 Max, ou seja, 67 biliões, o que por si só é garantia de que as tarefas mais exigentes serão executadas com uma rapidez e precisão do mais alto nível. O chip mais recente pode ser configurado com até 96 GB de memória unificada, valor claramente acima do suficiente para as necessidades de qualquer profissional em movimento.
A Apple reclama para si o crédito de ter criado o chip mais poderoso e eficiente alguma vez colocado num computador portátil destinado ao mercado profissional; e, na verdade, o M2 Max merece esse título, pelo menos na teoria. Na prática teremos de aguardar pelos testes e benchmarks mais detalhados que a comunidade costuma partilhar, logo após os primeiros dias de utilização.
É pena a marca da maçã não partilhar grandes dados técnicos, pelo que nesta altura temos de nos guiar por aquilo que sabemos. No entanto, tal é suficiente para tirarmos uma conclusão deste comparativo, que curiosamente é a mesma que resultou do confronto entre o M1 Pro e o M2 Pro: se estão satisfeitos com a performance do computador com M1 Max que possuem atualmente, não há motivo para fazerem o upgrade para um com M2 Max. A menos que todos os segundos contem, ou que o M1 Max peque em alguma tarefa que vos é essencial diariamente, podem saltar esta geração, sem constrangimentos. Afinal, estamos a falar de chips com desempenhos tão elevados, que chega a um ponto em que se torna difícil de melhorar, ou até mesmo de justificar as melhorias que possam existir.
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