Health OS: cuidados de saúde antecipados baseados em IA
Da esquerda para a direita: Tony Fadell, Andrew Lacy e Katie Collins na Web Summit Lisboa 2025
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Health OS: cuidados de saúde antecipados baseados em IA

Na Web Summit Lisboa 2025 decorreu uma talk com o tema Unlocking your personal Health OS, moderada por Katie Collins (autora principal da CNET) e com intervenções de Tony Fadell (co-criador do iPod, do iPhone, fundador da Nest e da Build Collective) e Andrew Lacy (fundador & CEO da Prenuvo). A sessão explorou o futuro dos cuidados de saúde ao consumidor e como a Prenuvo está a criar a base para uma espécie de Health OS, preditivo, personalizado e em contínua atualização.

Saúde mais proativa e menos reativa

De acordo com Tony Fadell, o sistema de saúde atual ainda é muito reativo. Ou seja, as pessoas apenas vão ao médico quando surgem sintomas graves ou imprevistos. Ficou claro na conversa entre eles, que mudar a mentalidade para prevenir e verificar antes que algo aconteça, é um dos desafios centrais.

Tony Fadell na edição de 2025 da Web Summit Lisboa

Já Andrew Lacy contou histórias pessoais e de clientes da Prenuvo que detetaram doenças em fase inicial, mesmo quando não havia sintomas o que mostra o poder do diagnóstico antecipado. Ele referiu que estamos quase a mudar a definição de doença, isto é, promover uma consciência diferente de saúde.

Uma espécie de Saúde OS da Prenuvo

A Prenuvo baseia-se em várias camadas tecnológicas e clínicas para construir esse “sistema operativo de saúde pessoal” que são elas:

  • Exame completo do corpo inteiro por ressonância magnética, cobrindo muitos órgãos e permitindo a detecção precoce de múltiplas anomalias de saúde.
  • Análise de biomarcadores sanguíneos, composição corporal (músculo/gordura), saúde do cérebro, entre outras, tudo integrado num relatório contínuo.
  • Uma plataforma digital onde o utilizador pode aceder aos seus dados, imagens, relatórios e consultar tendências ao longo do tempo. Isso transforma o check-up anual num processo crescente e adaptativo.
  • AI e análise de dados. Andrew Lacy destacou que a sua empresa treinou modelos com dezenas de milhares de imagens para perceber padrões de envelhecimento ou degenera­ção antes dos sintomas se tornarem aparentes.
Andrew Lacy na edição de 2025 da Web Summit Lisboa

Porque é que as pessoas de devem preocupar com a sua própria saúde?

Durante a conversa foram discutidos alguns pontos que levam os pacientes a tomarem ações específicas:

  • Ver resultados visuais concretos, uma imagem de ressonância, ou um relatório fácil de perceber, muda a atitude do paciente.
  • A repetição de exames médicos leva a comparações ao longo dos anos e isso gera motivação. “Olha como melhorei” ou “preciso de atuar”.
  • Psicologia humana. Um dos pontos principais foi que, muitas vezes, evitamos saber porque associamos verificar a saúde a descobrir algo assustador. A missão da Prenuvo é inverter essa relação.
  • Experiência premium e menos clínica. O ambiente, a facilidade, a tecnologia, ajudam a tornar o check-up em algo que queremos fazer, e não algo que adiamos.

Implicações para o mercado português e europeu

Embora a Prenuvo tenha sido fundada nos EUA, expandiu-se e está agora a olhar para o mercado europeu. Para Portugal ou mercados similares, os desafios são alguns:

  • Custo elevado e não cobertura habitual por seguros de saúde. 
  • Cultura diferente de saúde preventiva, havendo necessidade de educar o mercado sobre valor da monitorização contínua vs sistema reativo.
  • Regulamentação, privacidade de dados, integração nos ecossistemas de saúde existentes, transformar este Health OS em algo que complemente ou seja aceite pelos sistemas de saúde públicos ou seguros privados.

Princípios a ter conta para dar prioridade à saúde pessoal

  • Começar cedo. Mesmo pessoas aparentemente saudáveis podem beneficiar de conhecimentos antecipados. Pequenas mudanças hoje podem ter impacto substancial na qualidade de vida futura.
  • Ver os dados e tomar ações. Não basta ver o relatório, é preciso agir de acordo com o dados nele apresentados.
  • O conceito de ir ao médico apenas quando dói está a mudar. O próximo passo é monitorizar, aprender, e fazer os ajustes necessários.
  • Escolher tecnologia ou serviços credíveis, procurando evidências clínicas, qualidade de imagem e transparência.
  • Não substituir rastreios convencionais, mas considerar como complemento adicional

Em resumo, esta talk na Web Summit deixou claro que o futuro dos cuidados de saúde passa por dar à pessoa individual o controlo da sua saúde, com ferramentas avançadas, digitais e contínuas.

A Prenuvo está a posicionar-se como um dos protagonistas dessa transição, oferecendo o Health OS, um sistema operativo pessoal de saúde que é preditivo, personalizado e sempre em atualização. Para utilizadores em Portugal, representa uma visão inspiradora, mesmo que ainda exista um caminho a percorrer até à massificação.

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