A tecnologia tem assumido um papel cada vez mais relevante na nossa saúde e, em determinados casos, tem mesmo feito a diferença entre a vida e a morte. Que o diga Mike Taylor, um utilizador do Reddit que partilhou recentemente uma experiência com o seu Apple Watch.
Numa publicação na referida rede social, Taylor contou que foi graças ao relógio inteligente da Apple que conseguiu obter ajuda médica a tempo, após ter desmaiado. "Pensei que tinha apenas uma constipação persistente ou talvez alguns sintomas de COVID-19 estranhos, principalmente falta de ar. Nada de especial… até à noite em que saí do trabalho. Estava a atravessar um parque de estacionamento quase vazio a caminho do meu Jeep quando as coisas subitamente pioraram. Senti-me tonto, desorientado e seriamente ofegante. Mal consegui chegar à traseira do meu veículo antes de perder a consciência", relatou.
Foi então que a tecnologia entrou em ação. O Apple Watch, que possuía a funcionalidade de deteção de queda, reconheceu a gravidade da situação e acionou automaticamente os serviços de emergência médica (112). Apesar de Taylor ter interrompido a chamada num momento de confusão inicial — algo que ele próprio desaconselha no seu testemunho — a equipa de emergência conseguiu restabelecer de imediato a ligação.

Os paramédicos chegaram ao local poucos minutos depois e transportaram-no para o hospital. De acordo com os profissionais, Taylor tinha vários coágulos sanguíneos nos pulmões, sendo que um deles impedia a passagem de oxigénio para o coração. A rápida resposta do relógio e a subsequente intervenção médica terão sido, por isso, determinantes — até porque a sua esposa se encontrava a mais de 50 quilómetros de distância.
Taylor acredita firmemente que estas funcionalidades lhe salvaram a vida e apela a todos os utilizadores para que as configurem corretamente nos seus dispositivos. "Nunca pensamos que vamos precisar destas coisas até precisarmos mesmo", afirmou. "Estou feliz por estar aqui. Ainda estou espantado com o facto de o meu relógio me ter salvado".
Este caso é mais um entre os muitos que reforçam a importância da tecnologia wearable para o bem-estar e segurança pessoais. No entanto, importa lembrar que o Apple Watch, à semelhança de outros dispositivos no mercado, não substitui o acompanhamento médico. Devemos encará-lo apenas como um poderoso e valioso aliado, sobretudo em situações inesperadas.