Quem já esteve tentado a fazer a pesquisa “o que é o metaverso?”, mas nunca a fez por pensar que o resultado iria direcionar para uma resposta utópica?
Bem, eu já estive nessa posição, mas a Meta já está no nosso mundo, na nossa realidade. Quando abrimos o Facebook, quando abrimos o WhatsApp o logotipo da Meta está lá. Aos poucos e poucos, mais concretamente em 2021, Mark Zuckerberg mudou o nome do Facebook para Meta e de todas as aplicações que aí estão associadas.
O nome do metaverso não foi um produto inventado pela equipa do Facebook, nem pelo próprio Zuckerberg. O nome metaverso surge numa obra literária de ficção científica chamada “Snow Crash”.
Neal Stephson o autor desde livro de ficção utilizou esta palavra pela primeira vez há cerca de uma década.
A realidade vivida neste livro de ficção é semelhante ao que Mark Zuckerberg pretende implementar. No livro um estafeta de pizzas, perfeitamente normal, muda a sua verdadeira existência para um avatar quando entra num jogo virtual. Passamos de banal trabalhador para um samurai no metaverso.
Este autor abriu as portas para mundos como Roblox, Fortnite e Minecraft. A ideia destes jogos é basicamente aquilo que o CEO da Meta pretende fazer, uma vida paralela num mundo virtual, onde cada um pode ser aquilo que quiser e escolher sem nunca afetar terceiros.
Zuckerberg afirmou que desde a mudança para a Meta a empresa já investiu 50 milhões de dólares para que sejam testados mundos virtuais e quer que no máximo em 2036, toda a programação seja feita no metaverso.
Mas voltamos à mesma questão: O que é o metaverso?
Continua a ser uma realidade estranha de explicar para quem não entende o mundo virtual. Vejamos umas forma simples de explicar: imaginem que conseguem replicar o vosso corpo num avatar virtual. Aspeto físico, maneira de vestir e tudo. Uma fotocópia nossa mas em virtual. Imaginem o jogo The Sims, todos tentávamos criar uma personagem que fosse à nossa imagem e depois o comportamento era aquilo que na realidade nós iríamos responder. A diferença é que no metaverso mudamos para um mundo aberto e onde Zuckerberg espera que façamos toda a nossa vida daqui a uns anos.
O mundo do metaverso ainda é muito ambíguo, é algo que não é perceptível logo das primeiras vezes mas acho que com os anos vamos começar a acreditar que o metaverso nos irá ajudar em algumas coisas do nosso dia-a-dia. Se não, imaginem o seguinte cenário, daqui a uns anos a vossa empresa vai permitir que vocês coloquem os vossos óculos de RV e entrem no mundo virtual da vossa empresa e que trabalhem confortavelmente em casa no mundo da vossa empresa.
Uma das temáticas abordadas na Web Summit foi a “Meet me in the metaverse". Juntamente com outras temáticas de cibersegurança isto foi uma pérola de informação e de conhecimento para explicar ao público as vantagens e desvantagens do metaverso.
Devemos um agradecimento muito especial à NordVPN pelo patrocínio da nossa cobertura na Web Summit.
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