A nova versão do macOS está prestes a ser anunciada. Esta atualização será apresentada no próximo dia 9 de junho, durante a keynote de abertura da WWDC 2025, o evento anual da Apple dedicado a programadores e entusiastas do seu ecossistema. No entanto, permanece a dúvida sobre que nome escolherá a empresa de Cupertino para esta nova versão do sistema operativo.
Desde a transição do Mac OS X para o macOS, a Apple tem seguido uma tradição muito própria: os nomes das suas versões têm sido inspirados em locais emblemáticos da Califórnia. Exemplos como Yosemite, Mojave, Catalina, ou Monterey refletem esse padrão, que se mantém há mais de uma década.
Contudo, este ciclo poderá estar prestes a mudar... A primeira pista para uma eventual rutura surgiu com o atual macOS Sequoia (15.0), pois o seu nome possui um forte simbolismo ecológico. A Apple destacou, na ocasião, a necessidade de preservar a sequoia da Califórnia, uma espécie atualmente ameaçada. Por esse motivo, terá optado por um nome diferente do habitual, o que assinalou também o início de uma nova abordagem.
Em 2021, surgiu ainda um rumor de que a Apple iria utilizar o nome Mammoth no macOS, já que a empresa tinha solicitado a extensão dessa marca registada. Contudo, o nome nunca chegou a ser utilizado.
Sabe-se também que quando o OS X Mavericks foi apresentado, em 2013, Craig Federighi afirmou: "Durante os próximos 10 anos, vamos dar aos lançamentos do OSX (agora macOS) nomes de locais da Califórnia." Uma vez que esse período já foi ultrapassado, é possível que uma mudança mais profunda na interface (como a que temos vindo a documentar nos últimos meses) leve a uma rutura com este padrão. Com o macOS Sequoia, a Apple já se desviou um pouco dos locais pertencentes ao estado norte-americano.
Resta-nos, por isso, aguardar pelo dia 9 para saber se o macOS 16 marcará, de facto, uma nova etapa no percurso da Apple — a nível visual e funcional, mas também simbólico.
