O iPad mini está de volta e melhor do que nunca! A Apple, atenta aos pedidos dos fãs, finalmente atualizou o seu tablet compacto. Algo que já não acontecia desde setembro de 2021 - ou seja, já lá vão 3 anos.
Atualização esta que não é uma revolução (como foi a geração antecessora), nem tinha de ser. O foco aqui foi atualizar o básico do iPad mimi com specs mais atuais e transportá-lo para o presente com o suporte à tão discutida e ansiada Apple Intelligence, a plataforma de inteligência artificial da marca da maçã que promete elevar a personalização nas tarefas e tornar o teu dia a dia ainda mais produtivo.
Além disso, a compatibilidade com o Apple Pencil Pro eleva a experiência de criatividade, tornando o iPad mini na ferramenta perfeita para artistas e profissionais que procuram portabilidade, sem abdicar da tão necessária precisão.
Vem comigo conhecer o novo iPad mini (A17 Pro) e a avaliação que faço a esta nova geração!
Desempenho de ponta com o processador A17 Pro
A grande novidade do iPad mini é, sem dúvida, a inclusão do processador A17 Pro. Aliás o próprio nome que a Apple dá a esta geração tem como base o nome do processador. Não é o mais atual da empresa, mas também não é dos mais antigos. Este processador equipou os iPhones 15 Pro e o seu poder de processamento é ainda hoje em dia bastante reconhecido pelos que fazem uso destes equipamentos.
Como seria de esperar, o A17 Pro proporciona ao iPad mini um salto considerável em desempenho, em comparação com o A15 Bionic da geração anterior. Este processador não apenas melhora a velocidade de processamento, mas também aumenta a eficiência energética, o que é vital para um dispositivo portátil.
Durante os meus testes, tive a oportunidade de editar o seu vídeo de unboxing usando o Final Cut Pro para iPad - que chega ao iPad mini pela primeira vez dada a implementação deste portentoso chip. Facilmente se lida com tarefas complexas de edição de vídeos em alta resolução.
Vale ainda a pena destacar que, graças à atualização no processador, ainda que com um núcleo de GPU a menos do que os iPhones 15 Pro, consegue rodar jogos AAA ou Triple A como Resident Evil 4 Remake. Uma extraordinaria novidade para quem pondera utilizar este tablet para jogar. Ainda que não seja gamer, admito que me entusiasmou bastante esta capacidade.
Além do desempenho bruto, uma das promessas mais excitantes feitas com a chegada do A17 Pro ao iPad mini é o facto de adicionar a compatibilidade com a Apple Intelligence. Contudo, é importante ressaltar que esta plataforma ainda não está disponível em todos os mercados, e vai demorar a ser lançada na Europa, por salvaguarda da empresa relativamente à cada vez mais restrita regulamentação imposta na região. Portanto, quem está a pensar comprar o iPad mini (A17 Pro) deve ter isso em mente. Adquirir um produto baseado em promessas futuras de software não é a melhor abordagem. O que vier tem de ser sempre por acréscimo e não a sustentar a compra.
A falta de um ecrã melhor
O design do novo iPad mini mantém as suas dimensões compactas e o ecrã LCD Liquid Retina de 8,3 polegadas. O formato é perfeito para consumir conteúdo de vídeo, gaming, navegar na internet mas especialmente para ler e-books.
Embora o design permaneça essencialmente o mesmo, a Apple introduziu uma nova cor azul (que mais parece prateado do que azul) e aumentou a capacidade de armazenamento base para 128 GB, o que é um ótimo ponto a favor do dispositivo. Quem não quer mais armazenamento de entrada?!
Outra adição significativa é o suporte ao Apple Pencil Pro. Esta caneta não só permite anotações precisas, mas também torna o iPad mini uma ferramenta ainda mais atraente para artistas e profissionais criativos. A inclusão da paleta de atalhos rápidos do Apple Pencil Pro facilita a edição de documentos e a criação artística, o que é uma vantagem considerável para quem trabalha em projetos gráficos ou precisa de um dispositivo ultra portátil que permita esboçar ideias num abrir e fechar de olhos.
No entanto, e porque este lançamento não é um mar de rosas… É pertinente notar que, das (poucas) mexidas internas, há características de hardware do iPad mini que estão paradas no tempo. O que para 2024 é inaceitável, ainda para mais devido ao facto de manter o preço de 600€. A ausência de um ecrã OLED ou até mesmo um MiniLED, que poderia oferecer cores mais vibrantes e níveis de contraste mais elevados, assim como taxas de atualização mais altas, é uma franca desilusão para mim. Bezels francamente mais finas para ganhar mais ecrã no mesmo corpo também seria bem-vindo.
Considerações finais
Ainda que tenha críticas bem vincadas a este lançamento da Apple, o iPad mini continua a ser, sem dúvida, a melhor opção para quem procura um tablet de pôr no bolso do casaco sem perder poder de processamento. Na verdade, que concorrencia é que ele tem?… Pois, nenhuma.
O seu preço inicial de 619€ é elevado, verdade, e é um entrave à compra mas como sempre, é recomendável ficares atento a promoções, especialmente nos meses seguintes ao lançamento, quando é possível encontrar alguns (ainda que parcos) descontos. Para aqueles que já possuem um iPad mini 6 e estão em dúvida sobre atualizar, a diferença de desempenho e funcionalidades não justificam o investimento, especialmente considerando que só passaram três anos desde o lançamento do último modelo.
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