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Uma semana com o iPhone 12: A escolha acertada para a maioria
André Fonseca

Uma semana com o iPhone 12: A escolha acertada para a maioria

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Já lá vai uma semana depois do sagrado momento de unboxing do meu novo iPhone 12. Não comecem já a atirar pedras e a falar da falta do carregador ou dos EarPods... Independentemente disso, é impagável aquele gostinho de tirar um novo iPhone da caixa e aquele som da película a descolar do ecrã...

Neste artigo vou contar-te as minhas primeiras impressões deste novo iPhone 12, que é o meu daily driver desde o momento do unboxing.

Tinha tudo pra não dar certo... O iPhone 12 não era para ser a minha escolha, estive durante vários meses a considerar a compra do modelo mais pequeno do lineup. O que me fez mudar de ideias? O facto do iPhone 12 mini (e também o 12 Pro Max) só chegar semanas mais tarde comparativamente aos modelos 12 e 12 Pro. Para um impaciente como eu, não dava!

Se me arrependi? Não! Aliás, cada vez mais sinto que esta foi a escolha acertada, a nível do tamanho do telefone e mesmo do ecrã e autonomia! Eu que gosto muito de telefones compactos, ver um device mais pequeno em todas as dimensões, tendo um ecrã grande, é motivo para rejúbilo. Porquê? Porque tenho mais bateria, mais ecrã, e é facto que gastei mais por isso, mas o que ganho, compensa!

Não penses que há diferenças substanciais entre o 12 mini e o 12, porque não há, as diferenças estão em duas coisas proporcionais: Ecrã e bateria. Se queres uma boa bateria, tens sempre que optar por o dispositivo maior. Não há hipótese!

E olha que a bateria é qualquer coisa de fantástica! Se vais atualizar o teu iPhone de um 6/6S ou até mesmo de um modelo mais recente como o XS/XR nota que estamos a falar de um ganho substancial. Não gosto muito de dissecar nem especificações, nem tempo de autonomia preciso, porque varia tudo do uso que dás ao telefone. Se usas e abusas dele, pelo menos um dia (e pouco mais) de utilização é garantido. Se és pessoa que usa o básico, dois dias bem puxados dará sem problema.

Relativamente às câmaras não testei muito ainda, até porque gosto de o fazer fora de casa e, neste momento, estamos no meio de uma pandemia... Pelo que mais tarde, quando for seguro, irei testar e dar um veredicto sobre elas.

Importa é frisar que a câmara principal e a ultra wide são as mesmas nos quatro modelos. A Apple não poupou nada no básico da experiência de fotografia em todos os modelos, tal como aconteceu no ano passado. Se para ti é essencial a versatilidade, os modelos Pro serão a melhor escolha, pela lente Telefoto essencialmente, uma vez que o novo sensor LiDAR será mais útil para experiências de realidade aumentada e o ecossistema de aplicações que o suporta é ainda reduzido.

Poderia destacar outros pontos do telefone, como o facto de ganharmos agora nas variantes mais básicas o ecrã OLED, o som estéreo de alta fidelidade ou até mesmo a resistência à água aprimorada, mas prefiro antes voltar-me para um assunto que tem dado muito que falar e eu nem percebo bem porquê.

“Risca facilmente?” - É esta pergunta que quase toda a gente me tem feito quando digo: Comprei o iPhone 12. Pois bem, eu tenho a dizer que não acho isso. Tanto não acho que o meu telefone já caiu ao chão, porque enfim, a capa MagSafe da Apple não fez bem o seu trabalho de protegê-lo, mas já lá vamos, o meu equipamento não apresenta nem um único risco no ecrã! Leste bem, nem um único risco!!!

O vidro do ecrã (aka Ceramic Shield) está imaculado.

Não tenho absolutamente nada a apontar ao Ceramic Shield, aliás, poderia ter corrido muito mal a queda do telefone ao chão, se não fosse este novo vidro da Apple. E este sim é para mim o grande problema, o MagSafe não fez o seu trabalho de manter fixa a capa de silicone que tenho acoplada ao telefone. Sim, ia retirar o iPhone do bolso e vocês já viram este filme provavelmente... Escorrega das mãos e cai ao chão. Mas a chegar ao chão, o telefone sem aparente justificação, soltou-se da capa. Como e porquê gostava eu de saber. Eu cá tenho uma teoria: os ímanes não são fortes o suficiente e para agravar ainda mais a situação, as novas capas da Apple não têm um grande rebordo que protege o telefone de sair da capa, como acontecia em modelos anteriores (do 6 ao 11). Aliás a prova deste acidente é o risco que o telefone apresenta no frame de alumínio.

O risco foi feito numa parte supostamente coberta pela capa da Apple. Supostamente.

O vidro? Mais uma vez repito, intacto!

A Apple, entretanto contactada para efeitos de esclarecimento sobre a questão, limitou-se a alegar um possível defeito da capa MagSafe, comprometendo-se a trocá-la. Vamos ver (espero sinceramente não voltar a experiênciar tal coisa) se era ou não defeito.

Arrumado que está o elefante na sala, não tenhas qualquer dúvida que o iPhone 12 sucede os tão adorados modelos do ano passado de forma sublime. Não tenho dúvidas que será um dos maiores, senão o maior best seller da Apple dos últimos anos. Tem tudo pra isso, novo design, câmaras e desempenho fantásticos, ecrã OLED, e um preço que é mais justificável que nunca.

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Opinião