A Apple apresentou o novo iPad Pro com processador M5. Mas o que muda, além do processador é claro. O novo iPad Pro é assim tão diferente e compensatório face ao modelo anterior que traz consigo o M4?
Obviamente que a resposta a essas questões irão depender do tipo de utilização que concedes e que pretendes do teu equipamento. Seja como for, à primeira vista, não deverá afetar drasticamente a escolha potencial de um face ao outro.

Um novo processador e mais RAM
Comecemos pelo início – o desempenho. O grande destaque é o processador M5, que traz ganhos expressivos sobretudo na GPU. Graças aos novos Neural Accelerators, o iPad Pro consegue executar tarefas de inteligência artificial até 4x mais rápido do que o modelo anterior. O CPU também recebeu melhorias, embora mais moderadas, com ganhos estimados em cerca de 15%.
Dependendo da configuração que escolhes, o M5 pode incluir até 10 núcleos de CPU e GPU. Mas, uma vez mais, uma ou outra configuração deverá ser boa o suficiente para aquilo que possas pretender fazer com o teu tablet.
As diferenças são mais notórias, no entanto, no que à memória RAM diz respeito. Ou seja, modelos de 256GB e 512GB passam a ter 12GB de RAM (antes eram 8GB), enquanto que as versões de 1TB e 2TB de armazenamento mantêm os 16GB de RAM que já tinham. Na prática, isto significa multitarefa mais fluida, jogos exigentes com melhor resposta e maior rapidez no processamento de modelos de AI.

Carregamento mais rápido!
Outra novidade é o carregamento rápido. Isto é, até 50% de bateria em 30 minutos, quando usado com o novo adaptador dinâmico de 40W (ou outro carregador USB‑C de 60W ou superior).
Já no que concerne à sua conectividade, o iPad Pro com M5 traz agora um Modem C1X 5G, que é até 50% mais rápido e mais eficiente no consumo de energia, bem como o já conhecido processador N1 – que oferece suporte a Wi‑Fi 7, Bluetooth 6 e Thread, garantindo ligações mais estáveis e rápidas. Assim, caso optes pela versão Cellular, ainda que a Apple mantenha as estimativas de autonomia de 10H em Wi‑Fi e 9H com dados móveis, o novo modem promete menos 30% de consumo energético em utilização intensiva de rede móvel, pelo que a experiência de utilização deverá ser positiva.
Outro detalhe que chega com o novo iPad Pro M5 tem que ver com a possibilidade que este tem agora em ligar‑se a ecrãs externos com taxa de atualização até 120Hz, com suporte a Adaptive Sync. Tal pode ser especialmente relevante para criadores de vídeo e gamers que procuram fluidez máxima.

O que se manteve?!
Ora, nem tudo são novidades e os novos modelos do iPad Pro partilham alguns aspetos com a versão anterior, nomeadamente no tamanho do seu ecrã, que varia entre as 11 e as 13 polegadas, mantendo a tecnologia Ultra Retina XDR.
O mesmo pode dizer-se das suas câmaras e do preço de entrada, bem como do suporte aos acessórios Apple Pencil e Magic Keyboard, ou seja, não há grandes surpresas neste âmbito – e ainda bem.
Ora, concluindo, o iPad Pro M5 não revoluciona a nível de design, mas traz melhorias importantes em desempenho gráfico, memória, conectividade e carregamento rápido. Principalmente, se quiseres usar o teu iPad como computador pessoal e se as tarefas que lhe vais exigir são muito complexas.