Os renovados MacBook Pro de 14" e 16" já estão disponíveis para serem reservados por todos os interessados. Apesar de semelhantes por fora, estes novos portáteis contam no interior com diversas melhorias face aos seus antecessores, garantindo um salto qualitativo que os coloca na mira de utilizadores ainda mais exigentes.
A grande novidade reside na implementação dos novos chips M2 Pro e M2 Max, que prometem elevar a performance destas máquinas a níveis nunca antes atingidos por nenhum portátil. A juntar à receita, há que contar com a possibilidade de configurar estes computadores com até 96 GB de memória RAM, e de agora termos presente conetividade wi-fi 6E, entre outras inovações e melhorias.
Vamos então comparar, lado a lado, a geração do MacBook Pro de 2021 (com chips M1 Pro e M1 Max) com a recente geração de 2023, acabadinha de sair.
CPU, GPU, memória e Neural Engine
Especificação | MacBook Pro (2023) | MacBook Pro 2021 |
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Processador | M2 Pro ou M2 Max (10 ou 12 núcleos) | M1 Pro ou M1 Max (8 ou 10 núcleos) |
Armazenamento | até 8 TB | até 8 TB |
RAM | 16 até 96 GB | 16 até 64 GB |
Gráficos | até 38 núcleos | até 32 núcleos |
Neural Engine | 16 núcleos | 16 núcleos |
Câmara FaceTime | 1080p | 1080p |
Colunas de som | 6 colunas de alta fidelidade | 6 colunas de alta fidelidade |
Microfones | 3 microfones com qualidade de estúdio | 3 microfones com qualidade de estúdio |
Segundo a Apple, o M2 Pro garante uma performance de CPU 20% mais rápida, e de GPU 30% mais rápida, quando comparado com o M1 Pro. No que ao Neural Engine diz respeito, o ganho aumenta para 40%.

Os ganhos no caso do M2 Max contra o M1 Max situam-se nas mesmas percentagens, no entanto o novo chip suporta agora até 96 GB de memória unificada, 12 núcleos de CPU e 38 núcleos de GPU.

Quer os novos chips, quer os antigos, suportam aceleração por hardware de formatos de vídeo H.264, HEVC, ProRes e RAW, ainda que a contagem de transístores tenha aumentado alguns biliões na nova geração.
Ecrã
Os MacBook Pro de 2021 operaram uma autêntica revolução no que ao ecrã diz respeito, o qual denominam por Liquid Retina XDR Display. Com efeito, foram os primeiros portáteis Apple a contar com displays mini-LED, ProMotion (taxa de atualização de 120 Hz), e uma densidade de píxeis por polegada superior. Ora, como seria de esperar, a nova gama de portáteis profissionais recém-lançada não trouxe nenhuma alteração neste aspeto. Os ecrãs utilizados são exatamente os mesmos que eram anteriormente, tendo o de 14" uma resolução de 3024 x 1964 e o de 16" a resolução 3456 x 2234, ambos com 254 píxeis por polegada e 1600 nits de brilho máximo, em situações de pico.
Conetividade
Começando de fora para dentro, as portas existentes em ambas as gerações dos equipamentos em questão são exatamente as mesmas: MagSafe 3, três Thunderbolt 4/USB-C, jack de áudio 3,5 mm, leitor de cartões SDXC e HDMI. No entanto, esta última sofreu uma atualização na nova gama: é agora uma porta HDMI 2.1 (a anterior era HDMI 2.0), o que na prática significa que os novos MacBooks suportam monitores externos até 8K a 60 Hz, além de áudio multicanal.

No interior, foram melhoradas as tecnologias de ligação sem fios, sendo que agora podemos contar com a presença de Wi-Fi 6E e bluetooth 5.3, as normas mais recentes do mercado.
Tamanho e peso

Aqui reside mais um par de parâmetros inalterados de uma geração para a outra. Quer o peso, quer as dimensões, não sofreram nenhuma mudança, podendo o mesmo dizer-se das opções de cores disponíveis, que continuam a ser prateado e cinzento sideral. Como referência, os modelos de 14" pesam 1.6 Kg, e os de 16" têm 2.1 Kg de peso.
Bateria
Se os modelos de 2021 já ofereciam aos utilizadores uma autonomia impressionante, principalmente tendo em conta o poder de processamento disponibilizado, a linhagem de 2023 conseguiu, incrivelmente, elevar ainda mais essa fasquia. Quer o portátil maior, quer o menor, viram a duração das suas baterias aumentar em 1 hora, no que concerne a reprodução de vídeo e navegação na internet. Com efeito, o MacBook Pro de 14" oferece agora até 18 horas de autonomia, e o de 16" umas impressionantes 22 horas, sendo este o valor mais alto alguma vez conseguido por um computador Apple.

O mais interessante é que isto foi conseguido com baterias exatamente com a mesma capacidade das usadas anteriormente: 70 Wh no modelo de 14", e 100 Wh na variante de 16". A Apple acrescenta ainda que, assim como a gama de 2021, a nova também possui carregamento rápido, de forma a atingir 50% de capacidade em apenas 30 minutos.
Preço
Infelizmente, o aumento de performance destas incríveis máquinas chegou acompanhado de um aumento do preço em Portugal... As versões base estão mais caras 150€, enquanto que o aumento nas versões intermédias e de topo começa nos 250€... A juntar a isso, mas ainda que de forma justificável, está o facto de, agora, ser possível configurar estes portáteis com até 96 GB de RAM, contrariamente ao limite de 64 GB que era imposto na gama de 2021. Ora, este incremento nesta especificação leva, claro está, a um subir de preço, embora aqui se pague mais, mas por mais memória, o que acaba por equilibrar os pratos da balança.


Se a Apple sempre pretendeu criar uma linha divisória distinta entre a sua gama de portáteis doméstica e a gama profissional, podemos dizer que conseguiu esse objetivo mais do que nunca com o lançamento dos atuais MacBook Pro. Estas máquinas destinam-se a quem, verdadeiramente, necessita de performance, e entregam essa premissa sem pestanejar. Para os interessados, as reservas já pode ser feitas aqui, com entregas a partir de 24 de janeiro.